sexta-feira, 16 de outubro de 2015

Indústria dos carros acorda para a tecnologia

Tecnologia na Fábrica de Cosméticos


NIOE/SEED

Tutorial Lousa Digital MEC/FNDE


Acessado em 16/10/2015 no site: https://www.youtube.com/watch?v=R4JazjYHZIk

Teste do Boeing 787


Acessado em 16/10/2015 no site: https://www.youtube.com/watch?v=KYbM-3E11Qo

Boeing 787



Qual é o Avião Comercial que decola na vertical?

Autor: Adriano Villa


Hoje em dia, mediante as grandes promoções das empresas aéreas, é algo comum viajar de avião, chega a ser até mais barato do que algumas viagens de ônibus ou de carro, sem mencionar no conforto e também na velocidade, lugares que chegaríamos depois de, oito ou nove horas de estrada, é possível chegar em simples quatro horas de voo.

Claro, não podemos descartar que algumas pessoas tem medo de viajar de avião, algo bem comum, principalmente quando é a primeira vez, depois dessa, a única sensação que realmente acabamos esperando é o momento da decolagem, afinal de contas, quando o avião começa a subir, aquele frio na barriga nos faz segurar mais forte nos apoios da cadeira.

Bom, acredito que, tal sensação, acontece com todo mundo, até mesmo com as pessoas que já estão acostumadas com esse tipo de transporte. E, caso você nunca tenha voado em sua vida, não fique pensando que é algo brusco, de uma vez, a aeronave vai subindo em uma angulação leve, nada muito brusco. Talvez, a sensação aconteça devido a velocidade e também a força, já que nossos corpos acabam sentindo a pressão atmosférica.

Como disse acima, a subida é feita de maneira ponderada, ele sobe inclinado até terminado ponto e depois se endireita no ar, então a sensação vai embora e você curte a viagem. Agora, voltando a sensação, lembre-se que falei que a subida é branda, agora, imagine um avião que sobe na vertical. Isso mesmo, na vertical e não como aquelas naves dos filmes de ficção científica. Consegue imaginar a sensação? Eu não...

A aeronave que realiza tal proeza é um Boeing 787-9 Dreamliner da empresa Vietnam Airlines, tal decolagem pode ser vista durante uma exibição de um Show Aéreo que aconteceu em Paris. Tal novidade chamou atenção de todos os presentes e os vídeos gravados acabaram se tornando virais pela internet, afinal de contas, alçar voo verticalmente, até hoje era exclusividade apenas dos foguetes.

Algo que a grande empresa americana provou não ser mais algo exclusivo, a subida desta maneira cria uma energia acentuada de arrasto que vai contra a aerodinâmica das aeronaves, tornando-as mais pesadas e com riscos de simplesmente despencarem, algo mais conhecido pelos profissionais deste ramo como stall.

Contudo, a empresa americana não teme tal possibilidade, afinal de contas, o que possibilita tal proeza são suas turbinas projetadas pela General Electric, as GEnx-1B, que não são turbinas tão comuns quanto as outras, são simplesmente gigantescas. Segundo especialistas, aviões com mais de uma turbina precisam alçar voo com menos potência comparado a máxima, por exemplo, digamos que o avião tenha duas turbinas, ele precisa levantar voo com apenas uma, no caso de quatro, com três.

No caso deste modelo de avião, a demonstração provou que a potência é muito maior, ou seja, ele subiu na vertical com uma parte de sua potência, podendo ser usado na potência máxima somente em alguma necessidade. Claro, vamos levar em consideração que na exibição o Boeing só transportava os pilotos, no entanto, ele foi projetado para fazer o mesmo em um voo de rotina, com passageiros e bagagens.

Esse tipo de decolagem é novidade no mundo da aviação comercial, porém, alguns aviões desenvolvidos para guerra ou espionagem poderiam alçar voos muito mais angulados do que os aviões comuns, mas o novo Boeing veio para mostrar que ele também pode. Uma maneira que ajudará e muito nas decolagens nos aeroportos, já que utilizarão uma pista menor, agora, para a aterrissagem, nada melhor do que a forma tradicional, aquela, deslizando lenta e suavemente, pois se o negócio mudasse para uma aterrissagem na vertical, aí as coisas ficariam bem sinistras.


Trem Bala



Como Funciona o Trem Bala?

Autora: Juliana Miranda


O governo brasileiro pretende construir um trem bala para ligar São Paulo ao Rio de Janeiro. O projeto deve ficar pronto em seis anos.

O Trem Bala, ou Trem de Alta Velocidade (TAV), pode atingir a velocidade de até 350 km/h. Dessa forma, a viagem entre as duas capitais duraria cerca de uma hora e meia. O projeto do governo brasileiro pode custar até R$ 33 bilhões.

Os trens bala já são usados em vários países da Europa, nos Estados Unidos e no Japão. Esses trens podem seguir dois tipos de sistemas: linhas férreas convencionais e trens de levitação magnética.

O trem bala segue um percurso mais reto, sem curvas fechadas. Esses projetos são feitos com trilhos contínuos e trens capazes de desenvolver mais energia.

O sistema do trem bala tem bastante estabilidade. A tecnologia empregada nesse tipo de veículo elimina o risco de descarrilamento em altas velocidades.

O trem bala necessita da construção de túneis e pontes para poder operar. O trilho de soldagem contínua, sem emendas, é o principal fator que contribui para que o trem bala viaje em velocidades acima de 300 km/h com todo o conforto para o passageiro.

Muitos trens desse estilo funcionam a base de energia elétrica, com cabos de alta tensão suspensos sobre a linha, ou com um terceiro trilho que fornece energia para os trens.

O trem bala requer um alto consumo de energia elétrica. Por isso, ele precisa de subestações de alimentação ao longo de todo o seu percurso. O projeto do trem bala brasileiro prevê a instalação de 11 subestações.

O trem bala de sistema MagLev é considerado o mais moderno do mercado. Ele utiliza trilhos e rodas de aço, e tem ímãs que fazem o trem praticamente "levitar" nos trilhos, com pouquíssimo atrito.

Em caso de falta de energia, o trem bala continua em operação graças a um sistema auxiliar de baterias que fornecem a eletricidade suficiente para que o veículo possa chegar à próxima estação com total segurança.

quinta-feira, 15 de outubro de 2015

Saiba o que considerar ao comprar carro



Potência? Torque? Consumo? Saiba o que considerar ao comprar carro
Colunista do G1 chama atenção para importância do torque no veículo.
Já o chamado '0 a 100 km/h' não vai fazer grande diferença.
Autor: Denis Marum Especial para o G1
Dono de oficina em São Paulo, Denis Marum é formado em engenharia mecânica e tem 29 anos de experiência com automóveis. Nesta coluna no G1, dá dicas sobre cuidados com o carro.

Propagandas de carros adoram recorrer a frases como "o mais potente da categoria", "menor consumo no segmento", "motor 16 válvulas", "mais torque em baixa rotação"... Para os superesportivos, a briga é entre quem acelera de 0 a 100 km/h em menos tempo: "2,9 segundos", "4,7 segundos"... Mas, para o consumidor comum, o que interessa? Veja abaixo o que esses dados significam e que peso devem ter na decisão da compra.

1) Consumo
Nem todas as montadoras costumam fazer alarde, a não ser com carros "verdes" (que têm um motor elétrico predominante ou auxiliar), mas vale saber a média de consumo de combustível informada pela montadora, em quilômetros por litro.
Os números se tornaram mais conhecidos com a crescente adesão das fabricantes ao Programa Brasileiro de Etiquetagem Veicular (PBE Veicular), conduzido pelo Instituto Nacional de Metrologia, Qualidade e Tecnologia (Inmetro).
Anualmente, são divulgadas as médias de consumo de centenas de carros, além da média de emissão de gases e poluentes, e o Inmetro oferece uma etiqueta que pode ser pregada no modelo, com nota que vai de A, para os mais eficientes, e E, para os menos. Assim como faz com geladeiras e máquinas de lavar roupa.
Mas, diferente do que ocorre com os eletrodomésticos, nem todas as marcas de caro fazem uso dessa etiqueta nas lojas.
É válido ressaltar que os números do Inmetro são obtidos com testes em laboratório, simulando as situações de estrada e cidade. E que o consumo de combustível é influenciado por uma série de variáveis, como: estilo de condução, tipo de trajeto (mais ou menos trânsito, mais ou menos subidas, etc), peso que o carro carrega (carga ou ocupantes), entre outros. Por isso, a média mostrada pelo Inmetro ou pela montadora pode não corresponder exatamente à que um motorista faz com aquele modelo.

2) Torque
No Brasil, geralmente ele é medido em kgf.m (quilograma força vezes metro). É uma medida de força do motor: quanto maior o torque, melhor ele responderá às acelerações.
Assim, o torque é muito importante na escolha não só de veículos leves, mas principalmente de veículos de transporte, como caminhões e ônibus.
Nem torque nem potência são constantes: eles variam de acordo com a rotação do motor. Se o uso do veículo for urbano, procure escolher motores que possuam seus picos de torque com baixas rotações (entre 1.500 e 2.500 rpm, rotações por minuto, rpm). Dessa forma, você terá um carro "mais esperto" em baixas velocidades.
Nos carros 1.0, o valor do torque fica próximo dos 9,5 kgfm. Já em veículos maiores e mais pesados, pode ultrapassar os 60 kgfm.

3) Potência
No Brasil, ela é definida em cavalos (cv, de cavalo vapor) – que uma famosa propaganda chamou de pôneis, lembra? Ela é um item importante e, sem entrar em detalhes matemáticos e físicos, podemos dizer que a potência do motor é responsável por transformar o combustível do tanque em velocidade.
Todo carro veloz possui grande potência. Porém, nem todo veículo com grande potência necessariamente é veloz. Exemplo disso são os caminhões, trens e navios, que necessitam de mais potência por conta do grande peso que os motores precisam movimentar. Para se ter uma ideia, a potência começa por volta dos 70 cavalos nos carros "populares" e pode passar dos 1.000 cv nos superesportivos.
Mas, ao comparar modelos semelhantes, lembre-se que diferenças de até 10% são difíceis de serem percebidas pela maioria dos motoristas. Então não serão necessariamente sete cavalos a mais que irão definir uma compra.

4) Cilindrada
É aquela informação em litros que costuma ser propagandeada na tampa do porta-malas (1.0 litro = 1.000 cilindradas). Ela representa a soma dos volumes úteis de cada cilindro do motor. Normalmente, motores com grandes cilindradas possuem potências maiores, mas hoje em dia, com novas tecnologias, como comando de válvulas variáveis e turbinas de baixa inércia, é possível encontrar, por exemplo, dois motores com cilindradas diferentes, um 1.8 e o outro 2.0, com praticamente a mesma potência. Este é mais um dado que não pode ser avaliado isoladamente.

5) Peso do carro
Não é sempre, mas de vez em quando uma ou outra montadora solta um “carrão” com um motorzinho e aí é só reclamação: o carro é grande e bonito, mas não anda. É óbvio que, quanto mais leve o carro, menos energia será gasta para alcançar a velocidade desejada (menos potência). Mas carros maiores, via de regra, oferecem maior conforto. Portanto, o que se lê muito em comparativos é a chamada relação peso potência: esta, sim, deve ser bem avaliada.

6) 8 ou 16 válvulas?
Para poder escolher um carro pelo número de válvulas, é importante entender que elas são responsáveis pelo fluxo de entrada de ar no motor e saída dos gases queimados para o escapamento. Se você anda apenas em trânsito urbano, 8 válvulas serão suficientes para um bom desempenho. Se você vive na estrada (em altas rotações), as 16 válvulas permitirão melhores retomadas em ultrapassagens. Se uma das opções de sua lista for um carro 16 válvulas com comando variável, você estará bem servido na cidade e na estrada.

7) Turbo
O uso do turbo eleva a potência e o torque do motor através do aumento da densidade do ar dentro do cilindro. Os resultados são realmente expressivos. O ponto negativo é o custo.
Teoricamente, os novos carros que trazem a turbina de fábrica são até mais econômicos. Mas quem tem um carro turbinado não se aguenta e, quando se pisa mais forte no acelerador, o dono do posto de gasolina é que agradece.

8) 0 a 100 km/h
Esta uma medida é ilustrativa, encontrada para “fotografar” a potência e o torque juntos. Os apaixonados por carros dão muito valor para este indicador, principalmente em arrancadas e na preparação de motores. Se você não se inclui neste grupo, relaxe, pois quem mora em uma cidade grande, como São Paulo, não terá nem os 100 metros disponíveis à frente e, se tiver e tentar fazer o teste nessa velocidade, acabará multado.
Finalizando, além de comparar a ficha técnica dos modelos de seu interesse, faça um test drive antes de bater o martelo. Sem exagerar, tente mudar o trajeto sugerido pelo vendedor: procure uma subida íngreme e dê uma "esticadinha", para confirmar o resultado de sua pesquisa. E boa compra.

Disponível em: http://g1.globo.com/carros/oficina-do-g1/noticia/2014/04/potencia-torque-consumo-saiba-o-que-considerar-ao-comprar-carro.html